quarta-feira, 17 de julho de 2019

Poema que fiz- Saudade.


Deixe eu fechar as cortinas da janela
para não atrapalhar seu sono.
O café ele nunca foi frio.
Eu sempre tomei cuidado.
Se ajeite na cama, para eu servir do seu jeito.
Não esqueça do guarda chuva.
Liguei para escutar sua voz.
As vezes é só disso que eu preciso, demoro pra perceber é verdade, mas quando percebo não quero que isso se torne culpa.
A neblina esconde a luz da lua.
Mas nada me empedi de esperar você chegar.
A noite ela se torna perigosa.
Mas o maior perigo é ver você se machucar.
Liguei para seus amigos.
Eu menti poucas vezes, foi tudo para disfarçar.
Nunca foi para machucar.
As vezes foi até para fazer uma supresa.
Adorava ver seus olhos brilhar.
Existe um caminho seguro para poder ver o por do sol?
Gravei suas músicas favoritas, eu não gosto, mas não quer dizer que não podemos ouvir juntos.
O arrependimento ele é realmente dolorido.
Mas o que vale tudo isso se não for para aprender?
Eu gosto de quadrinhos, ate guardo alguns brinquedos de infância na gaveta.
Ela gosta de ler livros, não usa óculos, mas é julgada por ser intelectual.
Sentar para ver e escutar o mar, lhe trás paz.
Eu nunca entendi isso muito bem, achava besteira, até poder entender que aquilo era para apenas me fazer perceber, que se tornaria uma lembrança boa.
Eu não sei para que serve esses botões nesse controle, os comando desse jogo me assustam, ele cria laços de vida, eu nunca vive isso antes.
Viajar, pegar a estrada, colocar uma música, dar risada.
Chegar, montar barraca, fazer a fogueira, pescar, fazer piadas.
Os seus amigos se tornaram meus, os meus se tornaram amigos dos seus.
A vida dem dessas.
Ate briga se torna saudade.