quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Poema que fiz: Não deixe para depois.



Me perdoe?
pelo o que?
por apenas não ter esquecido
mas já faz tanto tempo
sim, eu sei
quase nada faz sentido
lembro de quando apenas rimos como amigos
e você me abraçou tão forte que algo começou, algo se criou
fui correndo pra casa
no outro dia apenas um telefonema faria a diferença
mas você não ligou
fez melhor, foi até minha casa passar uma tarde qualquer
sem pensar em futuro nem em passado
apenas no presente
apenas do meu lado
nem neve, nem chuva
nem sol, nem lua
era apenas amor
e eu fui notar isso apenas quando comecei a me arrepender
quando tive a chance de te dizer te amo
e deixei o orgulho derreter
tudo que sentíamos
tudo que eu escondi por tanto tempo
mas a vida nos cobra um dia
o que vale mesmo a pena correr e viver
e eu não consigo mais dar dois passos sem você
tento gritar na sua janela
tento aprender a música que você mais gosta
tento pegar o seu ônibus para te ver
tento não fugir de algo que me fez um dia crescer
e hoje aprendi a não ter ódio
pois apenas guardei nesse exato momento
algo que me faz sonhar mais alto
e esse algo é você.

sábado, 9 de novembro de 2013

Poema que fiz: Eu deixei palavras apenas formarem beijos



Digamos que você tem um sonho
e ele foi coberto de dúvidas
agarrou e não soltou  a vontade de ter um futuro
mas também lamentou, por ver  tantas diferenças no mundo
as vezes até deixou de ser o que sempre foi pra agradar alguém
e o amor não te agarrou
mas quem duvidou e disse o amor não apareceu
apenas sorri, e fui até o sorriso das coisas humildes que vida me tornou
peguei meu tapete e flutuei sobre a lua
a água se formou nossa cama aonde descansamos
a areia apenas as cobertas
mas nossos lábios é a magia por onde lutamos
correntes podem impedir as lágrimas
o coração pode virar uma pedra
quem liga para o sofrimento
se existe você a me espera
não vou tão longe
o deserto fez minha imagem e você sorriu
chegou bem perto de dizer foi uma miragem
mas quando deitou e pensou que a luz acabou ela surgiu
aquela mesma que ilumina tudo, até sua janela do seu quarto
varias noites com a lanterna te chamando
e você já sabia que era eu que iria estar ao seu lado
falou para todos na sua rua
que já estava  amando
é tão fácil falar certas coisas, é tão fácil se iludir
é tão fácil viver chorando
mas eu reguei todos os dias as flores
e não deixei ninguém te entregar por mim
escrevi tanta coisa que as vezes falta vontade de sair
foi quando palavras se tornaram sentimentos
e o tempo me provou isso
só eu não dei conta
que ainda te amo
mas você só acredita em palavras
e foi embora quando
eu já estava amando
as vezes sinto medo de escrever , pois só palavras não adiantam
não vou virar só mais um
e hoje você me espera sentada na rodoviária
e eu deixei  palavras apenas  formarem  beijos...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Poema que fiz: Balada do café triste.

Abra os olhos
eu já te disse, eu não posso
já sinto o cheiro do café
sentei, mas alguém arredou a cadeira
fui ''eu''
disse alguém que eu não consigo ver o rosto
você é tão linda
disse alguém que eu não consigo ver o rosto
logo me deixei levar
senti os sons em minha volta
mas tocar as coisas não era impossivel
foi quando a voz distante me contou
é apenas pegar na minha mão
sorri e não menti, minha vontade de sair voando
conhecia aquela voz
mas me contaram de algo ruim no passado
estrondos são repentinos na minha cabeça
lembro de um lugar onde sentava e ficava mais calma
talvez seja esse o lugar, pois estou mais calma
a voz continuava me dizendo " você não está sozinha"
criei coragem e perguntei
quem é?
ele apenas sorriu
mas logo falou
garçom trouxe o que pedi?
sim aqui está o café que sua esposa mais gosta
 ele disse "obrigado"
não podia ver
mas podia sentir
os estrondos fizeram eu perde muita coisa
mas quando a  vida é batalhada e o sentimento é verdadeiro
não a tragédia que não nos faça ir a diante
mas foi quando o beijo fez tudo ter sentido
e o café nunca deixou de ser o mesmo
só o que deixou foi a vontade de ver de novo as pessoas que amo
''a diferença está nas pessoas que te olham como se você fosse diferente''
mas na real você não é
a prova está em quem sempre estará ao seu lado
e hoje eu me lembrei que ele está aqui junto com o seu amor
mas já o estrondo não deixa mais marcas...

sábado, 26 de outubro de 2013

Poema que fiz: Esperança de ter os olhos curados..

Andando pela noite
me refugiei em um banco
sentado olhando para as estrelas
vi que o mundo ainda está distante
eu posso sorrir
mas você não sorri tanto assim
a diferença está entre os sonhos
uns almejam  ser mais que tudo
outros apenas uma chance de ser mais um
uma pessoa que pode caminhar sem ser diferente
prejudicado por  escolhas negativas da vida
vou diante sem ter mais medo
não botar barreiras na saída
queria sentir um abraço
as vezes só da vontade de chorar
sozinho mas ao redor de muitos
vendo a doença se espalhar
o médico somos nós mesmos
ver a chuva e não poder fazer ela parar
a cura para poder sorrir
é apenas tentar se acostumar
mas quem disse que você é igual aos outros?
não fui eu que disse, foi o passado
o futuro é uma questão de acreditar
e só você pode dar os passos
segurar na mão é fácil
difícil é achar alguém que  nos deixe cair
não sou  feito apenas de palavras
  também sou    feito para corrigir
sempre irá ter  chances para construir
uma nova vida eu não irei desistir
é só você que me olha distante
pois eu já estou aqui...                                                                   


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Poema que fiz: O relógio mostra o tempo, mas é a vida que mostra como você deve perder seus medos.



O  relógio é antigo
ele foi dado pelo meu avô
ele me disse certa vez que um dia
esse mesmo relógio iria me fazer esquecer da dor
iria lembrar de alguém que gosta de sorrir
pois logo retruquei
``Avô quem nesse mundo lindo não gosta de sorrir?’’
gargalhando sem parar ele estava
pois mais tarde eu entendi
o valor ele pode ser esquecido ou trocado por outras coisas belas mas compradas
talvez a sombra escondeu o sentimento puro que você guardou
a vacina para a cura foi deixada na janela
mas o vento logo a levou
mas lá estava o relógio no meu pulso
meu coração estava pedindo por uma música
o violão estava jogado na parede
foi quando a  ideia se tornou vida
rascunhos sempre são bem vindos
aquela risada de lembranças deixadas por um ente querido
se teve sentido
lembrou tudo aquilo que as pessoas mostram ou gostam
odeiam ou choram
disse a mim mesmo que não iria entender
pois não iria sentir
a vida me cobrou o que eu não acreditei
e hoje pego a caneta e o violão para sorrir
eu agora entendo quando escrevo
pois quem nunca se apegou há um objeto
para dar  algo uma forma de vida e até amiga
para tudo fazer sentido
um dia talvez quando você voltar
e ver tudo que deixou pra trás
lá vai estar a música que eu fiz
para lembrar tudo de bom que você não quis levar...
Se manter firme e não desistir, sorrir e se divertir com que a mim foi dado
é pouco, mas
é a vida te ensinando a viver e que nem tudo está acabado.





quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Poema que fiz: Vento de guerra.



Acordei e dei o primeiro abraço do dia
sai correndo para ter o meu sorriso belo pela manhã
cartas chegaram avisando de um destino
sentados vi quase todos chorando
escolhas todos tem, mas são poucos que escolhem bem
aprendi ser maduro vendo e escutando a dor
você é mandado agarrar e a se apegar no que é dado
pra mim só foi dado balas e fotos
a arma se descarregou
foi quando as fotos caíram pelo chão
a vida foi tomada por lágrimas
então é isso que vocês são?
uma parte de mim já sabia
e outra respondeu
eu só vejo dor
sobre a lareira meu avô contava
pular de um avião e ver o mar e a terra cheia de soldados não era bom
nosso cão logo saiu correndo quando nossa mãe o chamou
foi quando sobre o muro de balas eu sentei e lembrei
coisas boas eu tenha e não dava valor
a dona do meu coração tocava violão como ninguém
amava ver o por do sol e nunca falei isso pra alguém
hoje acordo cedo sobre uma sirene
e sinto o vento me trazer noticias ruins
é mais um dia de guerra
quando foi a ultima vez que você disse pra pessoa que você ama
que a amava?

domingo, 25 de agosto de 2013

Poema que fiz: Detalhes



Ver e não fazer nada
ouvir e não ter coragem
faz das escolhas algo que não tem recursos
diz que ama sem  saber se ao menos gosta
não valoriza o lápis de cor que tem
não ajuda pois pelo simples fato de não conhecer
ver a dificuldade sobre seus olhos e foge
deixa o amor acabar pois julga sem merecer
vive a vida de outros
diz que é amigo mas faz o mal pelas costas
gasta a única vida para salvar vidas inocentes
da risada das coisas boas feitas em preto e branco
culpa a todos por suas falhas
chora sem ter nenhum motivo
grita de felicidade mas com dor no peito
corre atrás da pessoa amada
mas tropeça por se iludir fácil
escreve e desenha coisas sem sentido
é julgado por ser diferente de todos
quando acha que pode sorrir
te dizem que ser diferente é ser errado.
Mas já é errado não viver sua vida pensando que por alguns detalhes não vai dar certo.