terça-feira, 24 de março de 2020

Poema que fiz- Cinzas de uma borboleta.

Senti uma brasa vindo até o meu rosto.
Quando me dei conta já era tarde.
Histórias escritas jogadas ao fogo.

Há um cavalheiro por aqui?
Sangue inocente sobe seu casaco caríssimo, está louco?
Não lamente meu jovem, apenas liberte esse sorriso para o povo.

Ascenda a misericórdia meu grande herói.
Parar ferir apenas atinja aquele que o mais ama.
Lhe suplico vossa excelência, ele apenas está de cama.

Grandes bandeiras sobre o mastro apontam nossas virorias.
Chegou uma carta que fez todos sentirem o ódio.
É apenas seu país fazendo por você suas próprias escolhas.

Vá em paz homem e mulher de enorme coragem.
Bote um apelido carinhoso em seu gatilho.
Não julgarei sua alma no fim dessa história meu filho.

Se você não voltar deixe que eu conto para seus amados
Você saiu do casulo e se tornou a mais bela borboleta do paraíso.
Eles não entendem a guerra, mas a guerra atendi em deixá-los seguros.




quinta-feira, 12 de março de 2020

Poema que fiz- Está na hora.

Tudo começou numa noite
Se alastrou para manhã
Durou horas, meses, anos
Durou uma vida, não era como eu sonhava.
Armas não são feitas apenas de matéria física
As vezes elas vivem em um tom mais alto
Em punhos serrados
Digamos que você ame mais do que sua vida.
As vezes o medo toma conta de sua alma.
Você tem medo de ficar sozinho
A saudade pode ser tornar uma inimiga
Assim como um amor se torna uma armadilha.
O roxo do arco íris tatuado em sua pele.
Fingiu que um ematoma foi feito ao cair de uma escada
Todos se escondem, quando você quer um abraço.
Falto luz, ascendeu uma vela
Aproveitou o momento para pedir ajuda a sua fé
Mas sentiu que não era hora para ter coragem de admitir
Que não basta apenas pedir ajuda aos céus.
Também é preciso ser seu próprio herói.
Porque de vilões está em todos os lugares.
Sacrificar uma vida , para sustentar um sonho de outro
É algo que apodrece sua alma.
Não deixe pra depois, seja a mudança que tanto precisava, que precisa
Está na hora.