quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Poema que fiz: Segunda chance.

O mundo jogado em suas costas.
Isso pode ser um mero problema, não acha?
Lembro que brincar descalço era tão normal.
As vezes dardos são jogados, mirando um destino.
Suas mãos trêmulas, o arrepio no corpo, o frio na barriga.
Parece até um primeiro encontro.
Tudo em sua vida se torna mais calmo.
O banco da praça se torna um abrigo de histórias.
Você se aconchega a o ver um animal de estimação sentir sua vibração.
Na dor, nos sorrisos pela manhã.
Você nem percebe as horas passar.
Não percebeu a noite a chegar.
Ir embora pra que?, Não deixe sua vida monótona te matar.
As sirenes são um anúncio que não estamos sozinhos no mundo.
Reclamar do que não têm é fácil, mas já passou por sua cabeça agradecer suas medalhas?
Não são aquelas pintadas de ouro com um cordão colorido.
Digo, encontra alguém com a mesma sintonia, é lindo.
Faz você se sentir vivo, sem subir ao pódio, sem ser melhor que ninguém, pra ela(e) você já é um campeão.
A vida é uma bela surpresa.
Ontem era a dor, hoje é uma segunda chance.