sábado, 27 de maio de 2017

Poema que fiz: Inverno

Era uma tarde como outra qualquer
O vento batia na janela sem parar
Mas o céu não estava nublado
E a neve sobre o jardim caia tão bela.
No lago se formava um piso luminoso
O vento derrubava as folhas para colorir o chão
Na caixa de correspondência um presente
No sofá eu já estava sentado tomando meu chimarrão.
Não precisa se mover muito para achar a diversão
Mas deixei o meu sangue fervendo para não ter acomodação.
Os acordes já estão sendo feitos no violão
A fogueira só refletindo velhas e novas historias da região.
Não precisa ter dinheiro, roupas novas, nem ser patrão.
Para estar na roda só precisa doar abraços, sorrisos e paixão.
Pois está chegando o inverno, e com ele, algumas brasas, alguns carvões.
Eu adoro, eu amo essa sensação.
Seja bem vindo as nossas casas.

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