sábado, 15 de abril de 2017

Poema que fiz: A desigualdade é algo lamentável

Eu busco sempre ficar de pé, mesmo que eu esteja na beira de um penhasco.
Às vezes a fim de se jogar, criar asas, ser um pássaro.
Quando tudo estiver bem calmo, vou afinar meu piano e tocar.
Quando tudo ficar nublado, vou botar minha capa de chuva e caminhar.
Às vezes parece que as pessoas desaprenderam a sorrir.
Um carrinho feito de lata, uma casa feito de barro, a felicidade está aqui.
Um inteligente sabe que as nuvens, elas nunca tocaram o chão.
Mas eu deixei de ser um inteligente para ser um sonhador.
Sobre meus ombros uma mão, me dizendo, aquela nuvem tomou forma de um coração.
Não é porque ele vive na montanha ele é diferente de tudo.
Não é porque ele tem poucas roupas ele é sujo.
Você blinda seus olhos, já está com medo, acredita em tudo que ouvi por ai.
Atravessa a rua, às vezes corre, às vezes grita “sai daqui”.
Uma cor amarela, uma cor preta, uma cor branca, todos os humanos sabem sorrir.
Mas às vezes só alguns parecem ser calmos.
Para não diminuir, decidir, julgar o próximo.
A vida é tão simples, todos nascem para o bem.
Mas poucos sabem diferencia o que é certo e errado.
A desigualdade é algo lamentável...

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